Implantes são cilindros de titânio, que são inseridos no osso da maxila ou da mandíbula e que funcionam como uma raiz artificial para uma futura prótese que se apoiará sobre ele.

Os implantes que atualmente utilizamos são feitos de titânio, que é um material totalmente biocompatível, ou seja, não é rejeitado pelo organismo. Entretanto, em alguns poucos casos, o implante pode não se aderir totalmente ao osso. Nestas situações, um especialista terá condições de avaliar o motivo pelo qual a união osso-implante (osseointegração) não ocorreu e poder fazer uma nova cirurgia para colocação de um novo implante.

Sobre o implante, após o período de osseointegração, é colocado uma peça, chamada de intermediário, que ligará a coroa protética ao implante. Esta coroa poderá ser ou parafusada neste intermediário ou cimentada. Um especialista decidirá junto com o paciente qual a melhor opção de prótese a ser utilizada.

Apesar de serem todos fabricados em titânio, os implantes podem variar quanto à sua origem, ou seja, podem ser fabricados ou no Brasil ou no exterior (implantes importados), quanto ao tratamento de superfície, que nada mais é que um mecanismo feito na superfície do titânio que favorecerá a osseointegração e variam também quanto ao sistema de encaixe prótese –implante. Estes podem ser do tipo hexágono externo, hexágono interno e cone morse. Um especialista poderá explicar as vantagens de cada tipo de implante e determinar qual implante está melhor indicado ao seu caso.

As próteses sobre implantes podem substituir desde ausências unitárias (apenas um dente), perdas de mais de um dente e até a perda de todos os dentes. Pacientes que já perderam dentes e sentem dificuldades para a mastigação ou para falar, bem como se sentem constrangidos com a falta de dentes ou com as próteses que utilizam são candidatos a colocação de implantes.

Não existe idade máxima limite para colocação de implantes. Como em qualquer cirurgia, o paciente deve estar com um quadro geral de saúde bom. Implantes em paciente jovens, abaixo dos dezoito anos de idade, devem ser cuidadosamente analisados, já que os implantes devem ser colocados apenas após o término do crescimento ósseo do indivíduo. Pacientes diabéticos, com osteoporose e fumantes necessitam de uma avaliação do especialista para avaliar possíveis contraindicações do tratamento. Cardiopatas sempre são tratados com uma avaliação prévia do cardiologista do paciente.

Essencialmente, o implante é posicionado no osso do paciente. Mas, para uma melhor qualidade e longevidade do tratamento, outros fatores, além da disponibilidade óssea, devem ser analisados, como o sorriso do paciente, os dentes ainda existentes, as condições da gengiva da região a ser reabitada, o tipo da mastigação do paciente. Além das condições locais (na boca), a condição de saúde geral é avaliada pelo dentista. Para isto, além de exames de radiografias, tomografias e modelos de gesso, exames laboratoriais também podem ser solicitados.

Nestas situações, antes da colocação dos implantes é feito um enxerto ósseo. Para casos mais simples, este osso é retirado da própria boca do paciente, em cirurgia realizada no consultório. Em casos mais avançados, o osso é retirado ou do osso ilíaco (osso da bacia) ou da calota craniana. Nestas situações, a cirurgia é realizada no hospital, com participação, respectivamente, de ortopedista e neurologista.

A cirurgia para a colocação de implantes é simples. É realizada no consultório, com anestesia local. O paciente não sente dor. Apesar de simples e rápida, a cirurgia deve ser extremamente precisa, já que implantes mal posicionados dificultam a boa confecção da futura prótese. Por isso, a avaliação e o planejamento feito por um especialista são extremamente importante para o sucesso do tratamento. Antes de qualquer cirurgia o paciente é medicado, afim de se evitar infecções e inchaços decorrentes da cirurgia. Pacientes mais ansiosos podem ser sedados por anestesista, que vai até ao consultório para a cirurgia.

A primeira etapa para um tratamento reabilitador com implantes é avaliação e o planejamento do caso. A cirurgia então é realizada e espera-se um período que pode variar de 3 a 6 meses para a confecção da prótese. Este período é o período de osseointegração do implante. Após este período, a fase protética já poderá ser iniciada.

Não. No período de espera da integração do implante, o paciente fica utilizando uma prótese provisória. Esta prótese pode ser uma prótese nova ou, quando possível, a própria prótese convencional já utilizada pelo paciente pode ser usada como provisória.

Em alguns casos, chamados de CARGA IMEDIATA, a prótese pode sim ser colocada no mesmo momento da cirurgia de colocação do implante, ou em até 72 horas após. Os requisitos necessários para a carga imediata devem ser analisados por um especialista. Muitos casos podem ser resolvidos desta maneira.

Com certeza existe. Muitos pacientes apresentam essa queixa. A prótese total inferior normalmente incomoda mais os pacientes que as próteses superiores. Para estes pacientes a solução são as próteses protocolos. Nesta modalidade de tratamento, 4 implantes são instalados na região inferior e a prótese fica parafusada sobre os implantes. Com a prótese fixa, o paciente volta a ter qualidade de mastigação e segurança para falar e sorrir.
As próteses protocolos inferiores não precisam de enxertos ósseos e na maioria das vezes podem ser resolvidas com carga imediata (prótese já sai fixa, parafusada aos implantes, no mesmo dia da cirurgia). Agende uma visita e se informe melhor sobre a PRÓTESE PROTOCOLO.

Da mesma forma que existe a protocolo inferior, também existe a prótese protocolo superior. Para este tratamento, são instalados implantes na região da maxila do paciente e após o período de osseointegração, a prótese será parafusada sobre os implantes. Além de fixa, que assegura qualidade de mastigação ao paciente, a prótese superior PROTOCOLO não tem o “céu da boca” (palato), o que a deixa muito mais confortável para o paciente. Sem o recobrimento do palato, a fala fica facilitada e o paciente volta a sentir o sabor dos alimentos.
Em nenhum momento o paciente fica sem prótese. Ao término da instalação dos implantes, uma prótese provisória já é instalada.
A PRÓTESE PROTOCOLO superior irá lhe devolver além de qualidade de mastigação, a beleza do sorriso.

Como em qualquer tratamento reabilitador, os implantes e as próteses sobre implantes devem ser avaliados periodicamente por um especialista. O paciente deverá higienizar a prótese sobre implantes de acordo com a orientação do profissional. Próteses bem higienizadas e periodicamente controladas tendem a ter uma alta durabilidade.